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A Escola do Mêdo
As escolas há tempos deixaram de ser um lugar seguro!
Hoje em dia qualquer um pode adentra-la e fazer o que bem entende!Pode-se usar droga,pode entrar armado enfim,está mais doque na hora dos secretários de educação e autoridades policiais juntarem forças e implantar de uma vez por todas a Ronda Escolar Interna.É extremamente importante haver parcerias entre as secretarias municipais e estaduais de educação e orgãos como polícia militar e guarda municipal afim de que sejam feitos trabalhos conjuntos de ronda escolar não só externamente e ao redor das escolas mas também dentro das mesmas,com os policias e guardas municipais passando pelos corredores e conversando com os professores se "está tudo bem por ali" Isso de certo modo não tira a autonomia da escola de maneira alguma e sim colabora para a inibição dos alunos indisciplinados e vândalos de cada unidade assim como a extinção do tráfico em porta dessas unidades escolares,uma vez que se mostram mais vigiadas e seguras aos alunos pais e professores.O crime é uma tipificação social e portanto definido socialmente é uma rotulação atribuída a alguém que fez o que reprovamos. " Não reprovamos o ato porque é criminoso. É criminoso porque o reprovamos"(Émile Durkheim).
Outro ponto a ser destacado é:
-Não devemos duvidar de um aluno que ameaça que irá matar seus professores ou colegas!
Tem ocorrido com muita frequência relatos de alunos que dizem que seus colegas antes de se tornarem verdadeiras bombas-relógio chegaram a mencionar em sala de aula ou mesmo no pátio da escola que iriam cometer tais atos violentos.Violência pode ser também "uma reação conseqüente a um sentimento de ameaça ou de falência da capacidade psíquica em suportar o conjunto de pressões internas e externas a que está submetida" LEVISKY (1995) apud DIAS;ZENAIDE(2003)
É preciso redobrar a atenção junto a esses alunos pois não sabemos o que estão vivendo ou presenciando no ambiente familiar e ao chegar a escola são atacados com bullyings o que os tornam vingativos a ponto de matar se for preciso!
Alexandre Soares
Psicopedagogo-Uniesp,Pós-graduando em Educação Empreendedora-Ufsj
Precursor das pedagogias da Vivência e Desafiadora
alexanddresoares@yahoo.com.br
Aprendendo através da Vivência
" Tudo que o professor for ensinar,deve-se pensar além da teoria,mas da prática daquilo que se quer ensinar!"
Para que os alunos demonstrem não só interesse pelo conteúdo apresentado pelo professor mas que de fato entendam ,sintam e vivenciem este aprendizado,será preciso queapós as aulas teóricas este professor realize junto a seus alunos visitas técnicas aos locais onde se encontram o objeto de estudo.Christovão (1979, p. 4-5) menciona que a "comunicação informal vem sendo foco de maior atenção por parte de toda a comunidade científica. (...) As informações veiculadas pelo sistema informal se caracterizam, ainda, por maior rapidez e redundância." E gradativamente as informações oriundas de canais informais convertem-se nos canais formais.
Não nos esqueçamos que numa mesma sala de aula existem diferentes tipos de alunos:
O visual,o auditivo e o cinestésico ou seja,eses alunos necessitam observar,tocar e ouvir o ambiente o qual está localizado o objeto em questão.Se meu assunto é a história da igreja matriz da minha cidade,devo enquanto professor levar meus alunos até a vivência deste ambiente,desta igreja ,fazer os alunos tocar o sino,observar as imagense a arte barroca bem como os móveis rusticos do início do século xx."A aprendizagem (será) realizada não pela ‘decoreba’, mas sim pela participação em projetos organizados em torno de problemas e que levem a ‘descobertas’ pelos alunos de conhecimentos novos. Buscar-se-á mais o equilíbrio entre a aquisição de competências necessárias para sobrevivência no mundo moderno (identificar problemas, achar informação, filtrar informação, tomar decisões, comunicar com eficácia) e a compreensão profunda de certos domínios de conhecimento estudados. O estudo será mais transdisciplinar, focado em experiências, projetos, pesquisas on-line, interatividade, orientação individual e grupal. Os alunos mais ativos, o professor mais orientador de aprendizagem" (LITTO, 2002).
Certamente a sensação a qual esses alunos terão será a melhor possível,pois um aprendizado que poderia ficar apenas em livros e cópias no caderno,transformou-se em aprendizagem real,vivida e que certamente ficará para sempre na memória desses alunos.Atividades como esta aproximam professores de seus alunos,tornando essa aula um momento prazeroso do saber e de compreensão mútua,e quando isso acontece renovam-se os através do diálogo,do relato após a visita,o pedido de opinião de cada aluno,a dúvida troca de experiência sentida e aprendida no local durante a visita.
Alexandre Soares
Psicopedagogo-Uniesp
Pós-Graduando em Educação Empreendedora-Ufsj
Precursor das Pedagogias:Da Vivência e Desafiadora
alexanddresoares@yahoo.com.br
LITTO, Fredric. Previsões para o futuro da aprendizagem. Coluna do autor no site Aprendiz, de 26/02/2002. Disponível em <www.uol.com.br/aprendiz/n_colunas/f_litto/id260202.htm> Acesso em 02.03.2003.
CHRISTOVÃO, Heloisa tardim. Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da frente de pesquisa através de filtros de qualidade. Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v.8, n. 1, p. 3-36, 1979
O Assistencialismo exacerbado por parte dos governo nas escolas públicas
Não sou contra ajudar as pessoas,ainda mais no Brasil onde a injustiça social é tamanha,isto é,uma minoria com muito e uma maioria sem nada! O que me oponho sobre os programas assistenciais como por exemplo o bolsa escola é o modo o qual o mesmo é distribuido as famílias desses alunos. Veja,o alunos que hoje recebe este benefício só não o perde se não ultrapassar o máximo de faltas permitidas,tá errado! Ao meu ver,os alunos beneficiados deveriam apresentar boas notas,bom comportamento,cumprimento das tarefas passadas pelos profesores inclusive as tarefas de casa(sendo anotado mensalmente em relatório pelos professores e entregue aos responsáveis pela concessão da bolsa,bem como o comparecimento obrigatório dos pais ou responsáveis na escola nos casos de agressão contra professores e funcionários,brigas entre alunos e principalmente em reuniões de pais.Duas reuniões não comparecidas e não justificadas a escola,perde-se o benefício ou ainda,os responsáveis pela concessão da bolsa poderia adotar o seguinte critério:
-Suspender por um mês e reativá-la junto as famílias mediante comprovação de melhora de notas do filho,comparecimento dos pais na escola quando solicitados enfim,quando de fato mostrar na prática que os mesmos agora estão aptos a continuarem a receber o benefício.
Já ouvi inclusive relatos de alguns professores que me disseram que há mães que em vez de comprar o material escolar para o filho como sugere a proposta do bolsa escola,acabam comprando produtos de beleza entre outras coisas para elas.Se de fato isso acontece,caberia muito bem nesa minha sugestão anterior a também suspensão da mesma caso se comprovasse tais fatos. Isso é o que poderia ser feito,mas como estamos no país das maravilhas,certamente iria esperar sentado!
Aqui é assim,dá-se o peixe pronto,cada vez mais pronto,enquanto isso,muitas pessoas que se apoderam desses benefícios como o tal bolsa escola,bolsa família,vale gás ,vale pinga, vale filho(misericórdia)pois bem,deixa eu parar por aqui!
Alexandre Soares
Psicopedagogo-Uniesp,Pos-Graduando em Educação EmpreendedoraÚfsj
Precursor das Pedagogias da Vivência e Desafiadora
alexanddresoares@yahoo.com.br
O CAMALEÃO CINZA E A PEDRA MARROM
Eis que numa linda manhã de sol,o camaleão cinza resolve caminhar por entre as pedras em busca de alimentos e se depara com uma pedra marrom que lhe chama a atenção!
Ao se aproximar,o camaleão diz:
Nossa! Uma pedra marrom! Eu nunca havia visto uma pedra tão grande e dessa cor!
Curioso, o camaleão decide pular em cima da pedra e para sua surpresa...
Ei camaleão cinza, pare de pular em cima do meu nariz, pois desse jeito vou acabar espirrando!
Apreensivo o camaleão pergunta:
Quem falou?
Fui eu
Eu quem?
Eu a pedra!
Rapidamente o camaleão tratou de pular da grandiosa pedra marrom e começou a correr desesperadamente,até que...
Ei pequeno camaleão cinza, não precisa fugir, por favor volte!
Agora um pouco menos assustado,o camaleão cinza decide vagarosamente voltar.
Ao se aproximar novamente da pedra marrom,o camaleão cinza começou a fazer várias perguntas a pedra, e foram varias mesmo!
Fez perguntas como, por exemplo o por quê daquele tamanho,da cor marrom, entre outras.
A pedra marrom por sua vez não deixou barato e resolveu também a fazer um grande questionário para seu novo amigo camaleão.
Perguntou e perguntou! Fez perguntas sobre o por quê da cor cinza,do seu tamanho,da sua calda,etc.
Tanto o camaleão cinza quanto a pedra marrom perceberam que havia algo em comum,que embora fossem diferentes e que a pedra não poderia ser cinza e nem o camaleão ficar marrom,ou em qualquer outra cor, ambos perceberam que naquele momento surgia uma linda amizade,onde as diferenças foram deixadas para trás,e o que ficou foi muita alegria e diversão entre os dois.
Alexandre Soares
Psicopedagogo-Uniesp
Pós-Graduando em Educação Empreendedora-Ufsj
Precursor das Pedagogias:Da Vivência e Desafiadora
alexanddresoares@yahoo.com.br
Comparando os Filhos na Escola!
É comum vermos nas nossas escolas a comparação entre os filhos no que se refere as notas dos mesmos.Geralmente um vai muito bem,recebe elogios é o orgulho da família enquanto que o outro é o desastre em pessoa.basta notarmos nos dias em que há reuniões de pais e mestres,geralmente os pais de filhos que possuem notas azuis vão mais animados,prontos para ouvir atentamente os professores pois sabem que irão falar somente coisas boas a seu respeito e ainda que tenham alguma reclamação passará quase que despercebido por esses pais que sairão de lá orgulhosos e felizes com este filho e que se caso os professores digam que ele necessita de um pouquinho de ajuda em algumas tarefas,lá estão esses pais prontos a ajudar!Já quando é o contrário ou seja com um outro filho aquele que geralmente tem alguma dificuldade em alguma matéria ou no aspecto disciplinar o tratamento é outro,isto é, os pais mal vão para as reuniões pois sabem que irão ouvir que precisam ajudar o filho a estudar,motivá-lo,incentivá-lo etc. A família não é somente o berço da cultura e a base da sociedade futura, mas é também o centro da vida social. A educação bem sucedida da criança na família é que vai servir de apoio à sua criatividade e ao seu comportamento produtivo quando for adulto. A família tem sido, e será a influência mais poderosa para o desenvolvimento da personalidade e do caráter das pessoas. (GOKHALE, 1980:41).
Quando vão as reuniões,vão aborrecidos a ponto de explodir com os professores,batem boca com os mesmos,ficam pouco tempo na sala de aula ouvindo os profesores,perguntam "onde eu assino dona,é que eu preciso sair" ou ainda " a senhora que que eu faça o que se ele é burro? Olha o caderno do irmão dele tudo bonito caprichado já o dele olha que porcaria!" Os pais devem saber que,quando há a comparação nos resultados escolares por entre os filhos há também uma sensação de desprezo,de falta de carinho e apoio a essa criança e que certamente resultará em uma clausura tomada de raiva,ou mesmo tristeza podendo se tornar até mesmo ódio deste filho que vai mal na escola para com seu irmão que vai bem pois se sentirá menosprezado pelos pais e incapaz de se superar e atingir seus objetivos.Por parte da escola o respeito pelos conhecimentos e valores que os tipos de preconceito e favorece a participação dos componentes da instituição familiar em diferentes oportunidades, estimulando o dialogo com os pais possibilitando-lhes, também, obter um ganho enquanto sujeitos interessados em evoluir e aperfeiçoar como seres humanos e cidadãos compromissados com a transformação da realidade. (SANTO, 2008:18).
Nesses casos é comum a criança que repete por exemplo 2 a 3 vezes a mesma série dizer: Ah! Porque eu vou aprender se meus pais me acham um burro!"
os pais devem se manter atentos a dois aspectos:
1º Demonstrar amor e tolerância e ou mesmo chamar a atenção dos filhos quando necessário por igual entre os filhos não distinguindo qualquer das situações em que envolvam os mesmos com palavras e atitudes diferentes somente porque um deles vai bem na escola e o outro não.
2º Entender que um filho pode ainda que cursar a mesma série do outro,se desenvolver de modo diferente ao outro irmão ou seja,um pode aprender mais rápido que o outro,apenas por uma questão de ritmo e não que o outro irmão não aprenderá pelo contrário,se houver incentivo e paciência e uma boa relação com os professores que de fato estão lá para lhes auxiliar,certaente esta criança também irá se desenvolver no aspecto emocional e intelectual.
Alexandre Soares
Psicopedagogo-Uniesp,Orientador Educacional,Pós-Graduando em Educação Empreendedora-Ufsj.Precursor das Pedagogias da Vivência e Desafiadora
alexanddresoares@yahoo.com.br
Referências Bibliográficas
GOKHALE, S.D. A família desaparecerá? In Revista debates sociais nº 30, ano XVI Rio de Janeiro, 1980
DI SANTO, Joana Maria R. Família e Escola: relação de ajuda.
ECA-SÓ DIREITOS E NADA DE DEVERES?
O Eca acaba de completar 20 anos.Certamente há sim o que se comemorar,pois tem ajudado a combater muitos casos de violência contra crianças e adolescentes.Mas nesses 20 anos do Eca existe uma pergunta a qual já foi talvez por milhares de educadores em todo o Brasil:
-Afinal,o Eca só tem direitos e aonde os deveres?
Tal pergunta se reflete na atual situação alarmante a qual se encontra a escola pública.
Ultimamente algumas atitudes dos jovens tem se mostrado de modo quase insuportável ou mesmo intolerável no ambiente escolar que,tem deixado muitos educadores a beira de um ataque de nervos!
São malcriações,gritos e por vezes socos e pontapés desses jovens para com nossos educadores e pior,em muitos dos casos com total apoio da família dos agressores!
Tem algumas coisas que não só para mim mas para muitos educadores não entra na cabeça:
Ao matricular seu filho na escola,os pais ou responsáveis tem por obrigação acompanhar o desempenho escolar deste filho certo? -Parece que para o Eca e o Mec não,pois dá- se a entender que, a família é pobre coitadinha,a mãe ou o pai trabalham e não tem tempo de ir a escola quando o filho apronta e a diretora chama esse pais e pasmém,fica por isso mesmo! Quando refiro-me ao Mec é porque o senhor Fernando Haddad deveria baixar algum tipo de portaria a qual criasse critérios de responsabilidades e conduta para continuar a receber o Bolsa Escola,pois do jeito que está não dá!
Não sou contra dar o Bolsa Escola,mas sim o modo o qual ele é dado a família dos alunos considerados carentes!
Para se ganhar basta ser muito pobre,não deixar o filho simplesmente faltar,que ai ele ganha o benefício.Agora,se ele está aprendendo,se os pais não comparecem as reuniões ou convocações urgentes da direção da escola sem problemas!
Precisamos acabar com essa cultura paradisícca a qual o Eca tem colocado a figura dos nossos jovens no ambiente escolar ou seja, o adolescente que para o Eca é mero adolescente coitadinho e com seus direitos garantidos é muitas vezes o carrasco da escola e que de inocente não tem é nada e uma vez que o mesmo com seus 16 anos já pode com sua maturidade eleger seus governantes quem sabe não seria interessante começar a dar também além de seus inúmeros direitos,seus deveres enquanto cidadão?
Alexandre Soares
Psicopedagogo-Uniesp
Pós-Graduando em Educação Empreendedora-Ufsj
Precursor das Pedagogias:Da Vivência e Desafiadora
alexanddresoares@yahoo.com.br